No século XIX, por volta de 1880, começaram a surgir as primeiras fábricas na cidade de Olhão, no Algarve, mudando para sempre o curso da história da nossa cidade.
Essas fábricas produziam conservas de peixe, chegando a existir cerca de oitenta delas, criando postos de trabalho e contribuindo para a economia de Olhão. Contudo, nem tudo era perfeito: As fábricas não tinham boas condições de higiene e muitas eram apenas armazéns sem luz natural, ventilação ou instalações sanitárias básicas. A indústria de conservas era relativamente simples de montar, então muitos empresários, com pouco dinheiro, construíam ou alugavam esses armazéns, compravam equipamentos básicos e contratavam trabalhadores para produzir conservas de peixe.
Olhão tornou-se o segundo maior centro de fábricas de conservas em Portugal, depois de Setúbal. Durante a Primeira Guerra Mundial, a indústria de conservas atingiu o seu auge em Olhão. Isso trouxe prosperidade para a cidade, com edifícios importantes sendo construídos ao longo da Avenida da República. Atualmente, muitas dessas fábricas foram destruídas ou estão abandonadas e em ruínas. Algumas ruas, como a Rua da Fábrica Velha, recordam-se ainda da presença das primeiras fábricas de conservas em Olhão.
A cidade nunca mais foi a mesma graças a estas fábricas, entrelaçando a nossa história com uma indústria que a moldou por largos anos.
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Piso 1 | Sala Onde Olhão se encontra
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